Tendo isso em mente, torna-se essencial a avaliação de um profissional especializado na área no qual, durante o atendimento do paciente irá localizar a “lesão”. Usamos o termo lesão para indicar onde, dentro dos sistema nervoso do paciente, está o problema e não necessariamente dar o diagnóstico. O diagnostico vem da “montagem do quebra-cabeça”, utilizando recursos e meios de diagnóstico, desde exames laboratoriais e de imagem de triagem (raio-x, ultrassom) e em seguida solicitar exames que julgar necessário para aquela afecção, como tomografia, ressonância magnética, colheita de liquor – ou líquido cérebro espinal, até mesmo exames para doenças infecciosas.

Hoje em dia existe uma seara de exames que podem ser solicitados para ajudar no diagnóstico do paciente, mesmo alguns com pouco acesso, como exame de eletroneuromiografia, que detecta ondas elétricas produzidas pelos nervos periféricos, ajudando, assim, no diagnóstico final do patologia em questão.

O fato de chegar-se a um diagnóstico definitivo pode mudar totalmente a vida do paciente. Desde a um melhor tratamento quanto a um melhor entendimento da doença e com isso sabermos até onde podemos chegar no objetivo de finalmente darmos uma melhor qualidade de vida, podendo ou não entrarmos no paliativismo e fazer com que este paciente tenha uma melhor qualidade de vida.